terça-feira, 27 de abril de 2010

Nokia lança celular com Symbian 3, HDMI e Flash de Xenon.


Aparelho roda Symbian 3 e traz atualizações de redes sociais na tela inicial


A Nokia investiu pesado em entretenimento em seu novo produto. O N8, que deve chegar ao mercado no segundo semestre, traz câmera de 12 megapixels com flash Xenon e roda Symbian 3. Com interface renovada, a tecnologia touch screen do aparelho permite multitoque e é capacitiva, respondendo rapidamente ao calor do corpo.

Com a câmera, a fabricante promete imagens com qualidade, em alguns casos, superior à das câmeras fotográficas convencionais. A maior inovação do aparelho, entretanto, está na entrada HDMI. De acordo com comunicado enviado à imprensa, ao ser conectado a um home theater, o N8 torna-se uma fonte de entretenimento. Os vídeos possuem Dolby Digital Plus.

Sem tirar os olhos das redes sociais, cujo uso vem crescendo em grande escala nos smartphones, a companhia incluiu uma ferramenta onde as atualizações de sites como Twitter e Facebook aparecem na tela inicial.

Em relação ao Symbia 3, a companhia informa que entre as novidades estão o multitoque e o controle por gestos.

Os desenvolvedores devem aproveitar o novo modelo, já que ele vem com o Qt embarcado. Trata-se de um ambiente para desenvolvimento de aplicativos que facilita o trabalho do criador.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Cibercrime: avanços dos criminosos e ações para contê-los


CEO e fundador da Kaspersky, em apresentação na capital paulista, cita motivos que atraem cibercriminosos e o que fazer para barrá-los


Qual a profissão dos seus sonhos? Como ganhar muito dinheiro e ainda ter a possibilidade de ficar no anonimato, ainda que os meios sejam os menos honestos possíveis? Se um aprendiz de hacker ler estas perguntas, certamente, desejará algo relacionado ao cibercrime. Motivos para entrar nessa terra de ninguém não faltam, como elencou Eugene Kaspersky, CEO e fundador da companhia anti-malware Kaspersky Lab. Mas os riscos e as punições, em caso de descoberta, são severos. O executivo contou diversos casos, como o golpe que um hacker aplicou em um banco norte-americano e gerou saques que totalizaram US$ 9 milhões, orquestrados em 49 cidades ao redor do mundo. "Isto é organização", frisou.

"O crime online é global. A China é uma das principais bases de cibercriminosos, seguida por Brasil e Rússia. Isto está em todos os lugares, menos na Antártida, mas vou checar esta informação", comentou durante apresentação para jornalistas em São Paulo nesta quinta-feira (15/04). Na mesma ocasião, Kaspersky afirmou que tem se impressionado com a organização do crime online e citou a C2C Services como uma companhia que desenvolvia malware, botnet e meios para roubo de dados. "É um dos mais surpreendentes. Eles dão garantia do dinheiro de volta. Vendem malware, ofereciam suporte técnico. É um negócio", alertou.

De acordo com Kaspersky, veja por que o cibercrime atrai?

É lucrativo: "eles não falam com Gartner ou IDC, não divulgam os ganhos. Mas um cibercriminoso russo de 19 anos morreu em uma BMW 7", ironiza. Outro exemplo foi o golpe de 229 milhões de libras aplicado a um banco inglês. "Talvez seja o maior roubo bancário, não conheço outro maior."
Além de lucro é fácil: "não tem contato físico com a vítima e trata-se de um software que não custa muito para desenvolver, comprar ou alugar."
Risco baixo: "pelo anonimato e atuação internacional. Pode ser feito em qualquer lugar e não há (ainda) uma ciberpolícia internacional."
O que fazer para combater?

Depois de citar os motivos que atraem as pessoas para o cibercrime - até certo ponto, similares aos crimes convencionais -, Kaspersky apresentou algumas ações que, com certeza, ajudariam no combate:

Interpol da internet: "é preciso uma polícia internacional forte, coordenada e de envolvimento dos países, mas isso leva tempo. A Interpol me informou que já há discussões para a criação de uma ciberpolícia. Isso pode acontecer, mas não neste ou no próximo ano."
Sistema operacional seguro: "é difícil de ser acertado, serve para mercados de nicho, como bancos e governo. Eles precisam ser seguros, mas sem perda de desempenho. A Apple tem sistema de segurança, mas são poucas. Já existem empresas desenvolvendo anti-vírus para iPhone e Android."
Redes Seguras: "(é possível) mas precisaria de regulamentação global e um passaporte de internet para que a ciberpolícia tenha mais ferramentas de ação.
fonte:itweb