segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Conheça as diferenças entre vírus, backdoors e spywares

'Vírus'

Tornou-se comum o uso da palavra “vírus” para descrever um programa capaz de realizar qualquer atividade indesejável no computador. Originalmente, porém, os vírus têm uma definição menos abrangente: são softwares que se integram a outros “infectando-os”, com o objetivo de se espalharem de um sistema para outro.

Trojan

Nomeados com base na história do presente de grego, os “cavalos de tróia” tentam se passar por algo que interessa aos usuários, fazendo-os executar o programa malicioso sem suspeitar que o mesmo não é nada do que parece. O jogo "Animal" (1975), que tentava adivinhar em qual animal o usuário estava pensando, é considerado o primeiro cavalo de tróia, pois, apesar de ser benigno, copiava-se para todas as pastas as quais o usuário tinha acesso.

Hoje, por outro lado, é chamada de “trojan” qualquer praga incapaz de se espalhar sozinha. Por esse motivo, sites maliciosos ou comprometidos -- páginas legítimas alteradas por criminosos -- que infectam o sistema por meio de brechas de segurança instalam “cavalos de tróia” na máquina. A “enganação” se dá de forma muito menos aparente: a visita ao site legítimo ou um resultado malicioso em um site de busca.

Backdoor

Os “backdoors” (“porta dos fundos”) são programas maliciosos que dão ao seu criador o controle total do computador infectado. Geralmente são disseminados em conjunto com ferramentas úteis para que o usuário não suspeite da praga e, por isso, são considerados uma subcategoria dos trojans.

Spyware

Existe uma confusão a respeito de pragas que roubam informações confidenciais do sistema, tais como senhas de banco. Há quem diga que são spywares (“espiões”), mas não é o caso. Spywares são softwares que coletam informações comercialmente úteis, tais como hábitos de navegação, endereços de e-mail e softwares instalados no sistema.

Pode ser considerado spyware ainda o software que é usado pelos pais para monitorar o filho, a empresa que monitora o empregado, etc. Se a informação roubada tem claros objetivos financeiros -- cartões de crédito, senhas de banco, códigos seriais de programas instalados -- o programa deixa de ser um spyware para ser um trojan.